sábado, 24 de agosto de 2019

O componente tecnologia (Módulo 2)

Conhecendo o componente 
Abertura do módulo  
Olá, professor(a), seja bem-vindo(a) ao Módulo 2!  
Até aqui, você pôde conhecer as expectativas de alguns adolescentes e jovens com relação à escola, os desafios que eles enfrentam cotidianamente e, também, refletir sobre como potencializar o trabalho das unidades escolares para garantir as aprendizagens dos estudantes.  A partir de agora você é convidado a refletir sobre como a escola pode fomentar que os estudantes entendam, criem e utilizem tecnologias digitais de informação e comunicação.  
Vamos lá?

Bases do componente  
É certo que os estudantes que já fazem uso de aparatos e ferramentas tecnológicas interagem em redes sociais, usam buscadores de conteúdo e têm a tecnologia incorporada ao seu cotidiano, e que todos os componentes curriculares, com diferentes abordagens e objetivos, tratam de tecnologia.  
Mas a partir de 2020, com o Programa Inova Educação, a tecnologia ganha um destaque. Uma aula a mais por semana, a partir de três eixos estruturantes:  
- Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação; 
- Letramento Digital; 
- Pensamento Computacional. 

Atenção 
Alguns autores usam o termo Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e outros, Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Neste curso, daremos preferência ao termo TDIC.  

Hora de refletir! 
Antes de avançar no conteúdo deste módulo, assista a esta animação e pense sobre os caminhos que percorremos até os dias atuais quando falamos de tecnologia na sala de aula.  

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo apostou na criação do componente curricular Tecnologia por perceber nele caminhos para impulsionar o aprendizado na rede estadual:  

Aproximar-se  
da realidade dos estudantes, que em maior ou menor grau estão imersos no mundo digital.  

Potencializar e estimular  
a construção coletiva do conhecimento e o protagonismo dos estudantes, com a orientação dos professores.  

Desenvolver  
competências socioemocionais para exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, por exemplo.  

Inserir  
a aprendizagem escolar num processo contínuo, trazendo o mundo para a sala de aula, e que também vá além da fase escolar, se constituindo como um processo para a vida toda.

Idealização do componente  
O componente foi pensado para formar cidadãos capazes de compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma consciente, crítica, significativa, reflexiva e ética, conforme preconiza a competência geral nº 5 da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que será analisada mais adiante.  
Desse modo, os estudantes podem ser estimulados a:  
- refletir sobre a relação ser humano X tecnologia X desenvolvimento, considerando que as tecnologias vão constantemente surgindo e sendo substituídas e também que têm diferentes implicações e impactos na sociedade; 
- criar soluções e realizar projetos relevantes para si mesmos e para a comunidade. 

A ideia é que, por meio do componente Tecnologia, as escolas ofereçam:  
- Atividades que se apoiem nos interesses dos estudantes, no diálogo, na prática e na construção coletiva de saberes.  
- Ambientes, experiências, ferramentas e metodologias de ensino-aprendizagem engajadores, empoderadores e inovadores.  
- Desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.  

Antes de continuar a navegar neste conteúdo convidamos você a pensar nos impactos causados pela tecnologia, na sua vida. Vamos lá!  

Hora de refletir! 
Que lembrança de uso da tecnologia na infância, juventude ou vida adulta você tem marcada como especial em sua história? Ouvir pela primeira vez sua banda favorita em uma fita cassete ou em um disco na vitrola? Aquela máquina de escrever que tornava suas redações mais apresentáveis? As notícias na TV, as fotografias reveladas... depois as digitais. Aquela mensagem pelo BIP, uma ligação por celular?  
Busque esses momentos em sua memória, fotos de algo que represente essa tecnologia (pode ser em seus álbuns de fotografia ou até mesmo na internet). Faça uma registro dessa reflexão, conte como o uso desse recurso foi significativo para você. Que tal apresentar isso aos seus estudantes, independentemente do componente em que você atua? Eles podem fazer essa reflexão também, ou criar narrativas com esse material, fazer pesquisas... Muitas coisas!  

Uso educacional das tecnologias  
Em uma rede do tamanho da do Estado de São Paulo, é evidente que as escolas têm diferentes condições de infraestrutura, estratégias e estágios da apropriação de tecnologias. E é por isso que a proposta do componente Tecnologia considera a possibilidade de desenvolvimento de atividades diversificadas, conectadas e desplugadas. Por outro lado, a Seduc fará investimentos para a melhoria das condições de infraestrutura das escolas para que todos possam trabalhar com o uso educacional das tecnologias.  
- O uso educacional das diferentes tecnologias requer intenção e planejamento e deve ir além da mera apresentação de instrumentos e recursos tecnológicos.  
- Importante lembrar que o uso da tecnologia não deve estar ligado apenas a ferramentas digitais.  
- No módulo 3 deste curso, você encontrará exemplos de como fazer isso na prática.  

Hora de refletir! 
- Qual a importância do uso educacional das tecnologias?  
- De que maneira os recursos tecnológicos podem contribuir com você, com os estudantes e com a escola?  
- Após concluir sua reflexão, clique em “comentários“ para ler nossas contribuições.  

Comentários  
Aprofundar os conhecimentos sobre essa área, promover o letramento digital, integrar os recursos e ferramentas tecnológicas às aulas a partir de uma perspectiva crítica e reflexiva, que visa a desenvolver a autoria tanto dos professores quanto dos estudantes, imergindo na cultura digital. Aprofundar os conhecimentos sobre essa área, promover o letramento digital, integrar os recursos e ferramentas tecnológicas às aulas a partir de uma perspectiva crítica e reflexiva, que visa desenvolver a autoria tanto dos professores quanto dos estudantes, imergindo na cultura digital. Podemos dizer que os recursos tecnológicos podem, por exemplo, contribuir para personalizar a aprendizagem, desenvolver interessantes materiais de apoio, envolver muitos estudantes que tendem a se dispersar nas aulas, complementar conteúdos, estender o processo de educação para além dos muros da escola, permitindo que os estudantes não sejam apenas consumidores, mas também produtores de tecnologias, entre diversas outras possibilidades de inovar em sala de aula.

As práticas que serão desenvolvidas nas escolas no âmbito do componente Tecnologia estão em construção. Essa construção tem o Currículo Paulista como base e considera outros currículos e experiências já existentes como referência para que a consolidação do componente considere as necessidades da Rede, a infraestrutura das escolas, a formação de professores, o conteúdo disponibilizado e a visão da Rede para o uso da tecnologia na escola.

Desenvolvimento pleno do estudante  
O componente Tecnologia, em sintonia com o Currículo Paulista e com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), deverá articular estratégias para desenvolver, de maneira intencional, um conjunto de competências.  
O conceito de competência, como definido na BNCC, refere-se à mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.  

As 10 competências gerais da BNCC para Educação Básica explicitadas na BNCC articulam aspectos cognitivos e socioemocionais como criatividade, pensamento crítico e científico, empatia, comunicação e autoconhecimento. Essas competências são transversais para a formação dos estudantes em toda a Educação Básica.   

Fonte: Programa Inova. Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Disponível em: http://inovaeducacao.escoladeformacao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/PPT-PROJETO-DE-VIDA_hotsite.pdf. Acesso em: 05 jun 2019.

Conceituando competências cognitivas e socioemocionais  
Agora, para avançar nesses conceitos, vamos entender as definições de competências cognitivas e socioemocionais.   

Fonte: Instituto Ayrton Senna. Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/desenvolvimento.html#desenvolvimento. Acesso em: 18 jul. 2019.

Competências cognitivas 
Competências cognitivas são aquelas que permitem que os estudantes aprendam, isto é, assimilem e compreendam conteúdo. De forma geral, podem ser definidas como a capacidade mental de raciocinar, planejar, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas e aprender com base na experiência. É com base nas competências cognitivas que os estudantes aprendem e mobilizam conhecimentos para resolver problemas, como a leitura e a compreensão de um texto, a resolução de um problema de matemática e a rapidez para calcular.  

Competências socioemocionais 
As competências socioemocionais são aquelas que preparam os estudantes para reconhecer suas emoções e trabalhar com elas, lidar com conflitos, resolver problemas, relacionar-se com outras pessoas, cultivar a empatia, estabelecer e manter relações positivas, fazer escolhas seguras e éticas, tomar decisões responsáveis, contribuir com a sociedade e estabelecer e atingir metas de vida.

Macrocompetências e competências socioemocionais  
A psicologia identificou, em mais de 40 anos de estudos, mais de 160 competências socioemocionais. Com base em uma perspectiva empírica proposta para organizar essas competências, entre outros modelos empíricos, surgiu um que as agrupa em cinco grandes grupos, comuns à experiência humana, a saber:   

Fonte: Instituto Ayrton Senna. Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/desenvolvimento.html#desenvolvimento. Acesso em: 18 jul. 2019.  

Agora conheça a definição das 5 macrocompetências socioemocionais e quais são as competências relacionadas a cada uma.

Abertura ao novo 
- Diz respeito à capacidade de uma pessoa explorar o ambiente e novos aprendizados e experiências, ser flexível e apreciativa diante de situações incertas e complexas, relacionando-se diretamente com a disposição individual para vivenciar novas experiências estéticas, culturais e intelectuais.  
- Competências socioemocionais relacionadas: Curiosidade para aprender; Imaginação criativa; Interesse artístico  

Amabilidade 
- Diz respeito ao emprego do afeto, a ser solidário, empático e respeitoso nas relações e a acreditar que os outros podem ser dignos de confiança, ou seja, envolve ser capaz de compreender, sentir e avaliar uma situação pela perspectiva e pelo repertório do outro, colocando-se no lugar dessa pessoa.  
- Competências socioemocionais relacionadas: Empatia; Respeito; Confiança  

Autogestão 
- Está relacionada à capacidade de autorregulação e diz respeito à capacidade de ter foco, responsabilidade, organização, determinação e persistência com relação a compromissos, tarefas e objetivos estabelecidos para a vida.  
- Competências socioemocionais relacionadas: Determinação; Organização; Foco; Persistência; Responsabilidade  

Engajamento com os outros 
- Diz respeito à disponibilidade de se relacionar com as pessoas em interações sociais, às habilidades de comunicação com elas e ao nível de energia dedicado às nossas experiências.  
- Competências socioemocionais relacionadas: Iniciativa social; Assertividade; Entusiasmo  

Resiliência emocional 
- Diz respeito à capacidade de lidar com situações adversas e com sentimentos como tristeza, raiva, ansiedade e medo.  
- Competências socioemocionais relacionadas: Tolerância ao estresse; Autoconfiança; Tolerância à frustração

Como trabalhar as competências socioemocionais?  
Tão importante quanto o aprendizado dos conteúdos e o desenvolvimento das competências cognitivas é o desenvolvimento das competências socioemocionais, uma vez que elas também contribuem para o alcance de resultados diversos na vida. No entanto, ainda é preciso avançar no sentido de aprofundar o desenvolvimento das competências cognitivas e promover de forma intencional o trabalho com as competências socioemocionais em todas as etapas da Educação Básica.  
O desenvolvimento de competências socioemocionais é um caminho para a obtenção de bons resultados em diversas esferas do bem-estar individual e coletivo, o que contribui para o ensino e a aprendizagem.  

É possível promover o desenvolvimento de competências socioemocionais?  
Sim! E com base em evidências científicas.  

Como era antes? 
Por algum tempo, acreditou-se que essas competências eram inatas e fixas, sendo a primeira infância o estágio ideal para seu desenvolvimento.  

Como é hoje? 
Com o avanço das ciências, sabe-se que o desenvolvimento humano é complexo e permanente e que as competências socioemocionais são maleáveis e possíveis de serem desenvolvidas tanto em experiências de aprendizagem que acontecem na escola como além dela. A escola, em conjunto com as famílias, tem papel fundamental no desenvolvimento de competências socioemocionais que ajudam sobremaneira na melhoria da aprendizagem dos estudantes.  

Competências como a comunicação, a autogestão, a criatividade, a empatia e a colaboração, entre outras, quando trabalhadas intencionalmente nas práticas escolares de modo articulado à construção do conhecimento, impactam de modo positivo a permanência e o sucesso dos estudantes na escola, têm relação direta com a continuidade dos estudos, com a empregabilidade e outras variáveis ligadas ao bem-estar da pessoa, como a saúde e os relacionamentos interpessoais.  

Saiba mais 
Para entender o conceito de competências socioemocionais, leia o capítulo “O desenvolvimento socioemocional e o aprendizado” do livro Desenvolvimento socioemocional e aprendizado escolar: uma proposta de mensuração para apoiar políticas públicas, de Daniel Santos e Ricardo Primi.

Como trabalhar as competências socioemocionais?  
O Programa Inova Educação reforça o trabalho articulado entre habilidades cognitivas e socioemocionais. De acordo com o Instituto Ayrton Senna, uma das instituições que têm contribuições nessa temática:  
“Tradicionalmente, as escolas priorizam desde cedo a formação do estudante com o foco no desenvolvimento de competências cognitivas, tais como o raciocínio e a memória. Porém, muitas pesquisas já apontam que desenvolver intencionalmente competências socioemocionais nas práticas escolares, tais como ajudar os estudantes a aprenderem a se relacionar consigo mesmo, reconhecendo e dialogando com suas emoções, pode trazer mais benefícios para o processo de aprendizagem e para inúmeras outras realizações ao longo da vida, como na saúde, no trabalho e nas relações sociais.”  
Instituto Ayrton Senna  

Assim, é importante pensar em quais habilidades cognitivas ou socioemocionais podem ser desenvolvidas com o uso intencional da tecnologia. Veja alguma delas:  
- Leitura e escrita.  
- Interpretação de textos.  
- Relacionar diferentes textos publicados em veículos de comunicação variados.  
- Conhecer diversas localidades sem sair do lugar.  

Há tantas outras habilidades cognitivas que os professores já conhecem e desenvolvem em seus componentes curriculares. A tecnologia é capaz de desenvolver também outras habilidades fundamentais à sociedade do século 21, como o trabalho colaborativo, a empatia e a capacidade de resolução de problemas.  

Mas nem tudo são flores...  
Em tempos de redes sociais, infelizmente, assistimos agressões que podem sair do cotidiano e invadir o universo digital. Uma questão já muito presente na vida de crianças e adolescentes é o bullying, a agressão verbal ou física ao outro. Com as redes sociais e a utilização de celulares e câmeras fotográficas surge o ciberbullying, uma prática de violência que visa a insultar, humilhar e agredir psicologicamente, porém com um efeito multiplicador e com uma abrangência muito maior por ser disseminado pela web.  

Como evitar essa violência?  
Para evitar esse tipo de violência, é importante o desenvolvimento da habilidade da empatia. Antes de expor, compartilhar, é possível refletir como se sentiria no lugar do outro. Desse modo, o ciberbullying e outras práticas de constrangimento favorecidos na modalidade virtual podem ser levados à discussão em sala de aula e gerar ações que envolvam os estudantes a refletir sobre o tema.  

Atenção 
Ao organizar planos de aula e práticas, é essencial pensar quais habilidades cognitivas e socioemocionais serão desenvolvidas. Isso garante intencionalidade à proposta e a conecta com as 10 competências gerais da BNCC.

Eixos estruturantes do componente  
Como já mencionado, as diretrizes para o componente Tecnologia estão em elaboração, em um processo colaborativo e que envolve educadores da rede pública.  
Como ponto de partida da organização desse trabalho, foram definidos três eixos:  
- Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação; 
- Letramento Digital; 
- Pensamento Computacional.

Veja os detalhes e exemplos de temas dos três eixos! 

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação 
Questões éticas e morais  
Reflexão, compreensão e sensibilização sobre os limites morais e éticos envolvendo o uso das TDIC e sobre valores de convivência em espaços virtuais, respeito ao outro e às suas produções.  
Exemplo: 
- Discutir e refletir sobre aspectos legais de internet segura e redes sociais.

Segurança e criatividade
Diz respeito à compreensão dos pontos que envolvem a criação de uma determinada produção e a importância de conhecer os aspectos legais de autoria.  
Exemplo:
- Discutir a possibilidade de utilização de imagens encontradas na internet a partir da apresentação do conceito de Creative Commons – licenças que permitem a cópia e o compartilhamento de conteúdo variado com menos restrições.

Papel e uso das TDIC na sociedade
Trata do uso da tecnologia como ferramenta de participação na sociedade.  
Exemplo:
- Assinar petições on-line.

Letramento Digital 
Cidadania digital  
Reflexão, utilização e sensibilização das TDIC sobre valores na prática e vida cidadã.  
Exemplo:
- Trabalhar a questão das eleições do Grêmio a partir do ciberativismo, utilizando as redes sociais para propagar ideias (ativismo digital).

Produções colaborativas  
Elaboração, planejamento e compartilhamento de produções midiáticas, em forma de vivência e socialização de conteúdo.  
Exemplo:
- Criar um blog colaborativo.

Apropriação tecnológica  
Compreensão dos usos e impactos das tecnologias na vida das pessoas.  
Exemplo:
- Discutir com os estudantes sobre os cuidados para fazer uma compra on-line.

Cultura digital  
Promoção de práticas diferenciadas reflexivas, dialógicas e colaborativas para experienciar, junto aos estudantes, situações dos diferentes usos das tecnologias.  
Exemplo:
- Criar os combinados da turma para o ano a partir do emprego de memes e gifs.

Linguagens midiáticas  
Utilização de diferentes linguagens midiáticas com abordagens reflexivas, bem como suas consequências, para que os estudantes se apropriem dos recursos digitais.  
Exemplo:
- Montar um miniconto no Twitter.

Pensamento científico  
Criação de questões norteadoras e situações-problema que despertem o protagonismo juvenil para o exercício do pensamento crítico e científico.  
Exemplo:
- Discutir sobre a democratização do acesso ao conhecimento, sobre a interação e sobre a produção de conteúdo.

Pensamento Computacional 
Narrativas digitais  
Organização e narração de sequência de fatos, emoções e vivências que envolvam pessoas e contexto em diferentes linguagens e mídias digitais.  
Exemplo:
- Criar e publicar uma charge e/ou uma tirinha de história em quadrinhos usando Scratch (software livre que pode ser usado de forma on-line e/ou off-line, com o qual o estudante pode aprender conceitos relacionados a programação por meio de uma lógica de montagem de blocos, semelhante ao Lego – blocos lógicos).

Sistema computacional  
Compreensão da lógica básica utilizada na origem dos recursos, programas, funções e comandos nos diferentes dispositivos e sistemas existentes.  
Exemplo:
- Programação Desplugada – um estudante é um robô e os demais colegas devem comandá-lo por meio da fala para completar um circuito proposto.

Linguagem de programação  
Processo de estrutura de sequências de ações, relacionadas a diferentes contextos e temáticas, para que os estudantes compreendam a lógica de se programar um computador.  
Exemplo:
- Anime seu Nome – por meio de cenários e personagens, os estudantes programam que seu nome apareça e desapareça, gerando assim um desafio na turma. Isso pode ser feito usando, por exemplo, o Code.org (software livre para uso on-line que permite fazer programação em estágio inicial e com conhecimentos básicos e interativos).

Dispositivos de hardware  
Identificação e utilização dos diferentes dispositivos de hardware.  
Exemplo:
- Conhecer e reaproveitar as peças que compõem um computador.

Fluência computacional  
Pensamento computacional e computação criativa.  
Exemplo:
- Programar funcionalidades específicas, como a de um semáforo, usando o Ardublock (software que pode ser usado com ou sem internet: utiliza blocos e funções prontas como linguagem de programação).

Robótica  
Programação e criação de objetos e protótipos de robótica.  Exemplo:
- Construir um carrinho que anda usando placa programável com software Scratch S4 (software livre com possibilidade de uso on-line e off-line).  
Dica 
Placas programáveis são placas de transmissão via USB para desenvolvimento de objetos interativos independentes, conectados a um computador e/ou ao bluetooth. Exemplos de placas: Arduíno e Microbit.

Hora de criar! 
Neste Módulo, você conheceu os três eixos estruturantes do componente Tecnologia.  
Você, em sua trajetória na educação, já desenvolveu alguma atividade relacionada a algum desses eixos?  
Com qual dos eixos você se identificou? Após essa reflexão. Crie uma atividade, diferente dos exemplos que foram apresentados neste módulo, de um dos três eixos.

Fonte:

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