sábado, 24 de agosto de 2019

Tecnologia na prática (Módulo 3)

Tecnologia na prática 
Abertura do módulo  
Olá, professor(a), bem-vindo(a) ao Módulo 3!  
Ao longo deste curso, queremos que você pense em possibilidades de utilizar a tecnologia e, mais do que isso, perceba que ela é um apoio importante.  
Neste módulo vamos apresentar as chamadas atividades “mão na massa”, que são atividades desplugadas, sem o auxílio de um computador físico e que, ainda assim, trabalham com inovação. Também vamos tratar da aprendizagem criativa.  
Vamos lá?

Atividades desplugadas  
As atividades desplugadas podem e devem estar presentes nos três eixos estruturantes do componente Tecnologia. 

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação  
Em Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, é possível abordar diversas temáticas. 

Redes sociais  
Que tal tratar com os estudantes como o papel da tecnologia que permeia várias navegações como, por exemplo, as redes sociais? Esse é um assunto importante a ser abordado em sala de aula, trazendo exemplos de como devemos nos relacionar diante das redes sociais, conversando e trazendo exemplos práticos sobre amizades, senhas, o que podemos compartilhar e o que não podemos compartilhar (endereços de casa, trabalho, escola).

Hashtags  
O que acha de criar campanhas interativas com a turma, usando hashtags do tipo #vocêtemvidaprivadadeverdadenainternet? e até propor aos alunos construções de paródia para mostrar o quanto são importantes e necessários esses cuidados, envolvendo os alunos em ações de pertencimento.

Letramento Digital  
Em Letramento digital, existem muitas possibilidades para serem trabalhadas, como linguagens midiáticas que envolvem a criação de vídeos, documentários, curtas-metragens e até vídeos de animação, como o stop motion. Nessa técnica, podemos usar modelos e cenas reais, produzir animações com brinquedos ou mesmo massa de modelar. O importante é deixar a inventividade e a criatividade tomarem conta desse momento na sala de aula, para que os estudantes possam explorar as possibilidades.  

Stop motion  
Com o stop motion, é possível trabalhar os mais diferentes assuntos estudados nas aulas. Ao trabalhar com resoluções de problemas e usando uma linguagem digital que lhe é familiar, tiramos o estudante da passividade, despertando-lhe o protagonismo e trazendo-o para o centro da aprendizagem. Ao fazer uso de tecnologias existentes no cotidiano, como o celular em sala de aula, esses momentos se transformam em construção de conhecimento para professores e estudantes, servindo de grande motivador para a transformação na Educação.  

Na sala de aula, explique como será feita a atividade. Prepare os alunos com uma discussão sobre as ideias e possibilidades para sua animação. Deixe claro que o vídeo precisa ter um roteiro – uma história que será contada em imagens. Os roteiros podem ser produzidos individualmente ou em grupos, com assuntos relevantes para a aula.  

Dica 
Acesse a matéria Como fazer uma animação em "stop-motion" nas aulas de Arte, do site da Nova Escola. Acesso em: 22 jun. 2019.  
Veja também o Programa Mediação e Linguagem, para assisti-lo busque pelo programa na videoteca da EFAPE. Acesso em: 22 jun. 2019.  

Como fazer?  
Baixe um editor de vídeo no celular. Abra a câmera e centralize o objeto que quer fotografar. Mude o objeto de posição e fotografe novamente, a cada novo posicionamento, para dar a sensação de animação quadro a quadro. Após a primeira foto, o próprio software de edição de vídeo permite que você continue criando uma sequência ao fazer pequenos movimentos com um personagem, dando a ideia de movimento contínuo.  
Para incrementar a apresentação, você pode adicionar filtros, adesivos virtuais, desenhos e até frases. Ao salvar o trabalho, é possível compartilhar o vídeo em outras redes sociais, como o Twitter e o Facebook.  

Dica 
Maria Alice Gonzales, da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, disponibilizou documentos de referência para a criação de um suporte para gravação de stop motion. Na parte inferior do documento, você encontra o material; na parte superior, um encaixe para a lente do celular. Acesso em: 22 jun. 2019.

Pensamento Computacional 
No eixo Pensamento computacional, por sua vez, também há muitas possibilidades para trabalhar, uma delas é a programação desplugada, aquela que ocorre fora do computador.  

Dinâmica do robô  
Uma atividade simples e divertida é a dinâmica do robô. Além de trazer o lúdico, ela permite que o aluno programe de forma concreta, utilizando resoluções de problemas para vencer os desafios.  
Por meio de um circuito criado no chão com fita-crepe, um aluno é escolhido para ser o robô (que receberá os comandos orais dos demais estudantes para concluir o percurso determinado).  
O estudante que fará o robô é orientado a se mover por meio de sentenças simples e diretas e a ficar parado quando todos falam ao mesmo e ou quando alguém não fala um comando claro (um bom exemplo é “ande para a frente”).  
Para que o robô complete o circuito, é necessário receber a programação correta, como “ande dez passos para frente, gire levemente para a direita”, e assim sucessivamente. Dessa forma, os alunos exercitam noções espaciais e conhecimentos de forma oral, internalizando os aprendizados adquiridos.

Hora de criar! 
No módulo anterior você criou uma atividade de um dos eixos estruturantes do componente Tecnologia. Neste momento convidamos você a elaborar uma nova atividade, que seja desplugada, com base nos exemplos apresentados acima. Pense na escola que atua, no perfil dos estudantes das suas salas e nos conteúdos que serão trabalhados nos próximos meses. Desenvolva uma dinâmica bem bacana e apresente a proposta para os estudantes.  
Não esqueça de fazer o registro dessa atividade!  

O professor como mediador da aprendizagem  
Como você se vê enquanto professor? Como um conselheiro pessoal? Fonte de conhecimento? Facilitador?  
De acordo com a abordagem proposta pela aprendizagem criativa, as pessoas aprendem melhor quando têm oportunidade de explorar novos conceitos e usá-los na criação de projetos significativos. O papel do professor é criar e desenvolver essas oportunidades.  
Neste sentido, o professor tem dois papéis:  

Mediador  
Como mediador, o professor deixa de ser o detentor do conhecimento e passa a apoiar os estudantes na implementação dos seus projetos pessoais. Ao incentivar reflexão, colaboração e uso de novas técnicas, o professor mediador contribui para o desenvolvimento de habilidades, atitudes e competências desses estudantes de forma significativa e alinhada com o contexto da escola.  

Pesquisador  
Como pesquisador, está constantemente avaliando a dinâmica da sala de aula para compreender o andamento das atividades e identificar o que pode ser melhorado. Nesse sentido, é importante que tenha a oportunidade de refletir com os colegas, trocar experiências com professores de outras escolas e ter acesso a diferentes referências.

Conheça a seguir as experiências de docentes que foram mediadores e pesquisadores em práticas aplicadas com os estudantes.  
1. Uma professora trabalhou com o Scratch em sala de aula pela primeira vez e desenhou uma atividade em que disponibilizou cartões do Scratch pela sala, permitindo aos estudantes explorar livremente os materiais na criação de um projeto. Como mediadora, ela incentivou a troca de ideias e a produção de projetos bem diferentes entre os alunos. Como pesquisadora, percebeu que mudando a disposição dos computadores na sala talvez a colaboração fosse um pouco mais fácil, algo que poderia melhorar no próximo encontro com os alunos.  
2. Um outro exemplo é de um professor que desenhou um projeto de jornalismo estudantil em que os estudantes usaram celular e internet para criar programas de notícia sobre a escola e o bairro. A sua atuação mediadora se deu quando ele estimulou que os estudantes usassem plataformas que conhecessem ou descobrissem por conta própria para hospedar os seus projetos. Assim, ele também aprendeu sobre novas ferramentas em conjunto com os estudantes. Enquanto pesquisador, esse professor levou para a ATPC um compilado dos principais temas que os estudantes escolheram tratar na atividade para debater com seus colegas.

O Scratch é um software que se utiliza de blocos lógicos, e itens de som e imagem, para você desenvolver suas próprias histórias interativas, jogos e animações, além de compartilhar de maneira on-line suas criações. Clique aqui e conheça mais sobre o Scratch. Acesso em: 22 jun. 2019.

O professor como mediador da aprendizagem
Há muitas maneiras de se trabalhar tecnologia de forma criativa na escola, e para isso precisamos pensar como mediadores e pesquisadores. Você se identifica com esses papéis em sua sala de aula?  

Saiba mais 
Origens e princípios básicos do Computer Clubhouse, de Natalie Rusk, Mitchel Resnick e Stina Cooke Rusk. Acesso em: 22 jun. 2019. 
Comece com exploração, não com explicação, de Natalie Rusk. Acesso em: 22 jun. 2019. 
Como iniciar práticas educomunicadoras na escola. Portal Porvir. Acesso em: 22 jun. 2019.

Inovação na Educação  
A inovação na Educação é mais uma questão metodológica do que uma questão de recursos tecnológicos.  
Hoje acredita-se que, para atender às necessidades de aprendizagem do estudante do século 21, não cabe mais a escola tradicional, com lugares fixos e atividades que não têm maior significado em suas vidas. É preciso pensar em uma escola com atividades que coloquem o estudante no centro do processo educativo, de forma que todas as suas potencialidades e capacidade de criação sejam contempladas e estimuladas.  
E é aí que entram as metodologias ativas!  

Metodologias ativas  
Chamamos de metodologias ativas aquelas que colocam o estudante como ator da construção do seu conhecimento; ou, em outras palavras: são formas de ensinar e aprender que têm o estudante como protagonista de seu processo de aprendizagem. Nas metodologias ativas, ao invés de ficar passivo, simplesmente "assistindo" às aulas, o estudante é convidado a criar, a colaborar e a expressar suas ideias.

Saiba mais 
Há várias formas de trabalhar com metodologias ativas. Leia o artigo Como as metodologias ativas favorecem o aprendizado escrito por Débora Garofalo para a Nova Escola. Acesso em: 22 jun. 2019.

Inovação na Educação  
Segundo o Professor Mitchel Resnick, do Massachusetts Institute of Techonology (MIT), a Aprendizagem Criativa propõe a criação de ambientes educacionais que incentivem 4 Ps:   

Projetos 
Em Projetos, a ideia é incentivar os estudantes na construção de produtos compartilháveis, tais como construções com sucata, joguinhos de computador, poemas, peças de teatro e muito mais. No entanto, não estamos falando de qualquer projeto. É essencial que sejam significativos para o aprendiz.   

Paixão 
É justamente essa Paixão que irá levá-los a se conectar mais profundamente com os temas explorados.   

Pares 
Para que se sintam à vontade para explorar projetos pessoais, é importante que os estudantes possam trocar ideias e colaborar uns com os outros. É aí que entra a importância dos Pares.   

Pensar brincando 
O último P é o do Pensar brincando. Ele enfatiza a importância de permitir aos estudantes que "brinquem" com os materiais e temáticas da atividade de forma bem livre. Essa exploração livre abre portas inesperadas e pode levar os projetos para destinos não esperados. Ela incentiva a percepção do "erro" como parte natural do processo de aprendizagem e como elemento vital para o desenvolvimento da criatividade. Assim, segundo a Aprendizagem Criativa, nosso papel é construir ambientes em que os alunos possam criar projetos que lhes sejam relevantes de forma colaborativa e exploratória.

Hora de refletir! 
Você já utilizou alguma metodologia ativa com os estudantes?  
Se vê em condições de trabalhar alguma dessas metodologias ativas?  
Como seria uma aula sobre fake news usando uma metodologia ativa?  
Não esqueça de fazer o registro dos resultados da sua reflexão! Após concluir, clique em “comentários” e veja algumas considerações que podem contribuir para ampliar suas ideias.  

Comentários  
Muitas ideias devem ter passado pela sua cabeça. O importante é que a aula que você idealizou torne o estudante protagonista de seu processo de aprendizagem.  
Acesse o texto 5 atividades para falar sobre notícias falsas em sala de aula e veja algumas propostas de atividades que podem ser adaptadas por você com os estudantes da escola em que você atua.  

Saiba mais 
Curso e comunidade on-line Aprendendo Aprendizagem Criativa, MIT Media Lab. Acesso em: 22 jun. 2019.  
Ensino híbrido permite interações mais significativas. Portal Porvir. Acesso em: 22 jun. 2019.  
Como as metodologias ativas favorecem o aprendizado. Portal Nova Escola. Acesso em: 22 jun. 2019.  
Scratch na prática – série mensal de recursos pedagógicos que ajuda você a mediar atividades de programação em blocos para crianças e jovens, por meio da abordagem aprendizagem criativa. Aqui você encontra materiais para as propostas de práticas com o Scratch. Acesso em: 22 jun. 2019.  
RBAC – a Rede Brasileira de aprendizagem criativa conecta você a educadores de todo o Brasil que já trabalham com aprendizagem criativa em diferentes contextos educacionais. Acesso em: 22 jun. 2019.

Visitando práticas e aprendendo com os colegas  
Neste momento de nosso curso você já conheceu exemplos concretos de projetos que envolvem tecnologia. Para alguns isso pode parecer uma realidade distante. A boa notícia é que já temos alguns colegas que, ainda que de forma experimental e superando todas as dificuldades encontradas em suas escolas, vêm desenvolvendo um trabalho nessa direção.

Hora de criar! 
Algo bastante praticado na aprendizagem criativa é a remixagem, a desconstrução do que está pronto para que se torne algo diferente. Aprendemos muito ao adaptar um produto ao nosso modo. Das propostas de prática que você conheceu ou dos materiais que disponibilizamos neste módulo, o que você vai remixar? O que você mudaria nessas práticas pedagógicas em relação a:  
- materiais; 
- organização do espaço; 
- tema central da atividade; 
- habilidades cognitivas e socioemocionais a serem desenvolvidas. 
Quais outros elementos você acrescentaria para que faça sentido em seu contexto?  
Não esqueça de fazer o registro dos resultados!  

Plano de aula  
Para terminar este módulo, apresentamos um exemplo de Plano de Aula feito pelo Professor Marcelo Suwabe, da DE Santos, que leva em consideração diversos aspectos já trabalhados neste curso.  
Observe os itens e veja como ele trabalha o conteúdo do nível de complexidade escolhido e como ele leva em consideração as competências da BNCC.  

Título de aula 
As Redes Sociais. 

Etapa e nível 
8º ano/Inicial. 

Eixo 
Letramento digital. 

Conteúdos 
- Cidadania Digital. 
- Uso de redes sociais. 
- Questões de segurança e privacidade na web. 
- Responsabilidades na convivência em ambientes virtuais. 

Recursos 
- Sala de aula. 
- Lousa. 
- Cópia de posts de redes sociais. 
- Computador (opcional). 
- Celular (opcional). 

Componentes curriculares relacionados 
- Língua Portuguesa. 
- História. 
- Geografia. 

Palavras-chave 
- Redes Sociais. 
- Segurança. 
- Ambientes virtuais. 
- Ética. 

Objetivo 
Identificar os principais aspectos da vivência em redes sociais, analisando responsabilidades e perigos. 

Habilidades Relacionadas 
BNCC  
[EF08ER01] - Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas. 
[EF69LP15] - Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala, na participação em discussões sobre temas controversos ou polêmicos. 
[EF89LP04] - Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e implícitos, argumentos e contra-argumentos em textos argumentativos do campo (carta de leitor, comentário, artigo de opinião, resenha crítica etc.), posicionando-se frente à questão controversa de forma sustentada. 
Currículo de Referência CIEB  
[CD08CD01] - Compreender e analisar a vivência em redes sociais, em especial sobre as responsabilidades e os perigos dos ambientes virtuais. 

Objetos de aprendizagem 
Como não ser chato, redes sociais! Acesso em: 22 jun. 2019. 
Ética e abuso nas redes sociais. Acesso em: 22 jun. 2019. 
Redes Sociais. Acesso em: 22 jun. 2019. 
Privacidade. Acesso em: 22 jun. 2019. 

Situação Ensino-Aprendizagem 
Sequência didática  
1. Cronograma da aula  
- Acolhida (Sensibilização) 
- Problematização (Estimulando a curiosidade) 
- Exibição de vídeo (opcional – estratégia docente) 
- Discussão de caso (opcional – estratégia docente) 
- Atividade complementar (Atividade de aprofundamento) 
- Memorial (Hoje aprendi) 
2. Acolhida  
- Início da atividade, em que o professor busca integrar a turma e prepará-la para o desenvolvimento.  
- Uma forma de fazer isso é pedir para que, em duplas, os estudantes contem qual foi sua última postagem nas redes sociais e a razão para a escolha daquele conteúdo.  
3. Problematização  
- Em grupos de cinco a seis estudantes: discutir o que conhecem sobre as redes sociais, registrando os principais pontos apresentados.  
4. Exibição de vídeo  
- Como não ser chato, redes sociais! 
- Ética e abuso nas redes sociais! 
- A partir da exibição dos vídeos e do que foi produzido pelos estudantes na problematização, o docente poderá refletir com os estudantes os aspectos relacionados ao uso de redes sociais, no que tange a segurança, privacidade e responsabilidade do usuário. Pode-se usar os sites relacionados como base de informação para os estudantes consultarem.  
5. Discussão de caso e experimentação  
- Organize grupos de três componentes: apresente alguns posts polêmicos de redes sociais para os estudantes usando o computador ou os próprios posts impressos, lendo os comentários. Levante algumas questões relacionadas aos conceitos apresentados nos vídeos para iniciar uma discussão. Solicite aos grupos que façam um debate sobre os posts, classificando-os em relação à segurança, à privacidade e à responsabilidade, construindo um quadro comparativo. Essa classificação pode ser feita em folhas de papel sulfite, em caderno ou em qualquer outro espaço para registro. Ao final, o docente resgata as produções e, em plenária, analisa os resultados com os estudantes.  
- Socialização: recomenda-se que as produções sejam compartilhadas durante o processo de aprendizagem.  
6. Atividade complementar  
- Os grupos podem procurar novos vídeos relevantes na internet e apresentar aos demais colegas, justificando a seleção. Com os compartilhamentos, os grupos fazem anotações sobre os pontos pertinentes para criar regras de convivências e orientações sobre o uso de redes sociais.  
7. Memorial  
- Os estudantes constroem seu memorial usando o tema Redes Sociais. Considere as novas descobertas e aprendizagens.  
- Para isso, pode-se criar um desenho, um verso, uma paródia etc.  

O que se espera que o estudante desenvolva 
- Identifica os perigos relacionados ao uso de redes sociais; 
- Reconhece e analisa as responsabilidades quanto à vivência em redes sociais. 
Essa atividade pode acontecer em apenas uma aula, suprimindo algumas etapas, ou em duas, caso haja disponibilidade.  

Hora de criar! 
Imagine que você já assumiu a aula do componente Tecnologia e é hora de criar a primeira atividade para seus estudantes. Com base no plano de aula apresentado pelo Professor Marcelo, crie essa atividade! Que tal já pensar numa metodologia ativa?  
Consulte os registros realizados até este momento do curso, talvez você encontre alguma ideia de atividade. 

Avaliação e desenvolvimento de competências socioemocionais
Agora que você conheceu o plano de aula produzido pelo professor Marcelo, observe a dica que ele dá sobre a proposta de avaliação e o trabalho para o desenvolvimento de competências socioemocionais.
"Então, se eu tiver um plano de aula bem elaborado, que possibilite diferentes atividades, diferentes momentos de aprendizagem, eu vou conseguir fazer uma avaliação mais adequada, eu vou conseguir fazer o monitoramento e vou conseguir fazer também a recuperação contínua desse aluno.
Então a importância de eu sempre estar pensando em que metodologia de ensino eu estou utilizando com os meus alunos, porque plano de aula, metodologia e avaliação estão inter‐ relacionadas, uma depende da outra. 
Um bom exemplo de avaliação está dentro do próprio processo de aprendizagem, dentro da própria sequência didática, da sequência de atividades que o professor propõe.
É importante também que o professor incorpore, nos seus planos de aula, na sua sequência didática, atividades que trabalhem as habilidades socioemocionais. Trabalhar temas utilizando as mídias digitais, criar uma sequência de atividades onde os alunos trabalhem a empatia (se posicionar, se colocar no lugar do outro) e depois criarem cartazes ou campanhas de ajuda junto a comunidade ou a população."

Dica! 
Que tal exercitar o P de Paixão e se conectar mais profundamente com os temas explorados neste curso e compartilhar com os seus colegas as práticas, intencionalidades e resultados obtidos aqui? Proponha uma roda de conversa e conte sobre as reflexões que este curso tem despertado em você e as práticas que você exercitou. Veja algumas sugestões de temas para nortear as rodas de conversa:  
- conhecer diferentes experiências com tecnologia e metodologias ativas; 
- compartilhar atividades com imagens e relatos; 
- desenhar e remixar atividades; 
- apoiar iniciantes em tecnologia nos seus primeiros passos.

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